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Carlos Gouveia

 

 

 

 

Notícia de uma condenação judicial

Em Julho de 2014, quase quatro anos após o ataque organizado pela tropa de choque dos serviços prisionais contra um preso colaborante, saiu a notícia de uma decisão judicial condenatória de dois dos guardas prisionais envolvidos, em primeira instância.

Recorda-se de na ocasião ter sido público o desacordo entre ministro e o director-geral sobre a legitimidade da acção. Tendo este último declarado a bondade da iniciativa e sido apoiado pelo CDS-PP, então na oposição. Deste julgamento está ausente o titular da direcção-geral, ainda hoje em funções.


Relatório da DGSP sobre uso ilegal da taser pelo GISP

Na prisão de Paços de Ferreira, a pretexto de um comportamento de um preso difícil de contrariar ou impedir, os serviços prisionais decidiram experimentar a arma eléctrica taser como forma de modificar o seu comportamento. Durante a discussão pública do caso não se soube quem deu a ordem (o relatório diz que foi o director geral dos serviços prisionais, embora nunca o designe), sempre se disse que tinha sido um disparo (de facto foram sete disparos, embora o relatório duvide disso). O recluso queixou-se desses disparos (sem ter conhecimento dos registos da arma) e de ter sido espancado (assunto que o relatório omite). O inspector constata que vários elementos do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais mentiram ao testemunhar, notas que não faz relativamente ao preso. Esforça-se por dar argumentos para evitar decisões punitivas, sobretudo a nível disciplinar, argumentando que cabe a quem deu a ordem (cujo teor concreto não é investigado ou sequer vislumbrado) punir agora quem cumpriu essa ordem. O que nos remete para a eventual responsabilidade criminal do próprio mandante, cujos contornos, como escreve o inspector, escapam à sua competência, pois serve hierarquicamente abaixo  do visado.

Bastonário da Ordem dos Advogados, com o acordo do Conselho Geral da Ordem, pediu abertura de processo judicial contra o Director-geral dos Serviços Prisionais e a sua demissão, sem consequências.


CARTA DE CARLOS GOUVEIA À A.C.E.D. em 2008

AUTO DE DECLARAÇÕES RECOLHIDO nesse tempo

Ofícios ACED sobre situações em que esteve envolvido:

Descarga de sete choques taser em Outubro 2010

http://www.publico.pt/Sociedade/uso-de-arma-electrica-na-prisao-de-pacos-de-ferreira-motiva-inquerito_1481624#Comentarios

http://www.publico.pt/Sociedade/transcricao-do-dialogo-entre-elementos-do-gisp-e-o-recluso_1481643

http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=5d9bedd0-1662-47ca-8ab5-8ce075b83a4f

http://avozdopolicia.blogspot.com/2011/04/guardas-abusam-no-uso-da-taser-com.html

resposta da Procuradoria-geral da República em Novembro 2010

reclamação à Procuradoria-geral da República por aparente negligência no combate à tortura em Dezembro 2010

nota sobre a descoberta da ACED de ter sido Carlos Gouveia a vítima do ataque por taser em Março 2011

Texto da inspecção dos serviços prisionais ao caso da taser

conspirações e mentiras - em defesa da posição e da verdade

polémica ACED a respeito declarações secretário de Estado

confissões públicas de tortura e impunidade

 

Novas acusações prendem Carlos Gouveia

http://www.cmjornal.xl.pt/pesquisa/CARLOS%20GOUVEIA

 

 

 

 

   

   

 

 

 

 

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