A questão é
aproveitar o processo de Bolonha para produzir sabedorias e
captar alunos para nos acompanharem. Caso não sejamos capazes de
usar as novas possibilidades de cooperação internacional,
Bolonha tornará as universidades portuguesas em escolas
secundárias no duplo sentido de pré-universitárias e dependentes
dos saberes dominantes (anglo-saxónicos, pragmáticos e
conformistas).
O que é pedido
é para construírem duas unidades curriculares que possa dar
continuidade e profundidade à perspectiva que se queira adoptar
e partilhar sobre a sociedade da emergência que estamos a viver.
Se os colegas
de cada disciplina fizerem isso e procurarem outros colegas de
outras disciplinas interessados em alargar os nossos horizontes
colectivos, o trabalho comum suscitará sinergias académicas e
formativas de melhores profissionais em áreas actualmente
descobertas de formação específica.
Com estas
cadeiras podemos criar cursos multidisciplinares (entre
Psicologia, Direito e Medicina, por exemplo, ou outro qualquer
conjunto de 3 disciplinas a que um coordenador de curso saiba
dar sentido práticos, isto é saídas profissionais). Cada
aluno poderá, idealmente, escolher de entre as disciplinas
disponíveis as três que mais lhe convenham e a realização da sua
dissertação de mestrado, no segundo ano, deverá ser centrada
numa única disciplina, em qualquer das disciplinas incluídas no
mestrado, segundo o modelo de cooperação entre departamentos
distintos organizados para esse fim.
Os cursos
poderiam ser oferecidos em várias universidades e manter uma
actividade de troca de informações, alunos e docentes através da
Internet e de sistemas de e-learning (a desenvolver e produzir).
A publicidade para os cursos deveria ser pensada à escala
europeia.
pensar em
fixar os programas de duas unidades de crédito numa disciplina
académica pertinente com objectivos cognitivos e competências
intelectuais bem definidos, nomeadamente para permitir a
captação e orientação de alunos dos mestrados
multidisciplinares.
Confirmar a
possibilidade de a universidade oferecer diplomas em conjunto
com outras universidades envolvidas neste projecto e em
assegurar diplomas de especialidade aos alunos que queiram fazer
a tese na disciplina em causa.
Procurar
outros parceiros eventualmente interessados, nomeadamente na
área de saúde e desenvolvimento (pessoal e social)
Prevê-se para
Outubro de 2008 (ou mais tarde) a hipótese de ser o tempo de
propor o pacote de mestrados em concreto para concretizar no ano
lectivo 2009/2011, após as aprovações científicas e
administrativas necessárias para o efeito.