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Espírito de Submissão

Autor: António Pedro Dores

Título: "Espirito de Submissão"

Data: 2008

Editora: FCT/FCG, Coimbra Editora

Autor: António Pedro Dores

Título: "Espiritu de Sumission"

Data: 2008

Editora: Anthropos, Barcelona

apresentação castelhana do livro

É o resultado de um projecto de investigação financiado pela FCT/MCT entre 2002 e 2005. A investigação foi uma primeira aplicação da teoria dos estados-de-espírito, na ocasião utilizando métodos intensivos ou qualitativos, os mais propícios aos objectivos exploratórios que almejámos. Rita Penedo foi assistente no projecto, que procurou reunir especialistas em várias disciplinas e cuja descrição pode ser encontrada na Internet, no site do projecto.

Espírito de submissão foi o que encontrámos, nesta investigação. Feito de confiança e de medo, como o espírito de missão, distingue-se deste por enfatizar o medo. O medo é um sentimento necessário à mobilização física e mental vital, indispensável para resistir e ultrapassar as dificuldades práticas, fonte de angústias mórbidas mas também de sucessos evolutivos, cf. Diel (2005/1956).

Índice

0. Introdução

1. Espaço de análise social dos estados-de-espírito

2. (Con)temporalidades – plano, limites e perspectivas da investigação

3. Diferenciação e individuação – uma crítica à ideologia da (re)socialização

4. A justiça nos livros e a justiça na prática

5. Violências modernas, tabus ancestrais

6. Justiças comparadas

7. Processos de diferenciação judicial

8. (Des)encantamentos da justiça

9. Sensibilidades de imigrantes perante a justiça

10. Eficiência e eficácia, segurança e confiança

11. Violência da justiça, tabus modernos

12. Naturezas, intenções e acasos

13. Patio

14. Peritos em imigrantes

15. A César o que é de César

16. Espírito de submissão

17. Epílogo

Índice de figuras e tabelas

Tabela 0.1. Espírito de submissão, medo e confiança

Tabela 0.2. Teorias sociais e sintonizações entre níveis e temporalidades diferenciadas

Figura 1.1. Princípios e níveis de análise social dos estados de espírito

Figura 2.1. Planos de análise de estados-de-espírito

Figura 2.2. Temporalidades particulares dos eixos de análise de estados-de-espírito

Figura 3.1. Diferenciação moderna da sociedade: a) substituição do espírito aristocrático pelo espírito do capitalismo, b) emergência do cidadão livre (das obrigações familiares, bem como das obrigações de estatuto) e com direitos e deveres relativamente ao Estado-Nação

Tabela 4.1. Escolaridade e médias de idades dos entrevistados

Tabela 4.2. Síntese de resultados da análise das entrevistas

Tabela 4.3. Causas declaradas para encetar o projecto imigratório

Tabela 4.4. Síntese de resultados da análise das entrevistas, por sexo

Figura 4.1. Planos analíticos dos estados-de-espírito

Tabela 5.1. Lista de classificação para análise das entrevistas

Figura 6.1. Prioridades das diferentes representações de justiça

Figura 7.1. Dinâmicas sociais de diferenciação institucional da justiça

Figura 8.1. Problemas de sustentabilidade do quotidiano

Tabela 9.1. Apuramento geral dos resultados analíticos sobre as 50 entrevistas duplas

Figura 9.1. Prioridades diferenciadas nos planos de análise dos estados-de-espírito

Figura 12.1. Quadro de integração dos métodos de recolha de informação

Figura 13.1. Dinâmicas de modernização e desmodernização inscritas na evolução de patio

Figura 13.2. Processos de diferenciação inscritos no espaço dos estados-de-espírito

Tabela 14.1. Estados-de-espírito das quatro sessões do colóquio