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Blogs Sobre Ensino Superior
Política desastrosa na Educação não deve continuar a ser seguida
Uma
entrevista
recente da ministra da Ciência do Ensino Superior confirma os piores
receios: o processo de Bolonha está a ser utilizado para organizar o negócio
dos fundos europeus e dos desejos de formação superior das famílias
portuguesas em detrimento da qualidade do ensino e da possibilidade de
desenvolver a ciência em Portugal.
Ler mais sobre a minha
opinião
Declaração a propósito do acordo entre sindicatos representativos de
trabalhadores altamente qualificados do Estado para enfrentar negociações
salariais para 2005
Nos
últimos trinta anos, em toda a Europa e também em Portugal, a modernização
tem-se feito através do forte crescimento de postos profissionais altamente
qualificados. Por isso, o entendimento entre os sindicatos signatários é, em
si mesmo, um factor positivo, na medida em que representam uma parte
significativa dos profissionais que servem o Estado nessas funções.
Portugal precisa de mais Estado nalguns sectores e nalgumas funções e
precisa de menos abusadores do Estado, em especial precisa de combater a
exploração dos bens do Estado por parte de quem, impunemente, se utiliza de
funções públicas para benefícios privados, como precisa de combater o
laxismo das instituições reguladores e de auditoria perante quotidianos
intoleráveis.
Pela nossa parte, Sindicato Nacional do Ensino Superior SNESup – e estamos
certos de ser acompanhados nisto pelos restantes sindicatos signatários
deste primeiro acordo de princípio sobre as próximas negociações com o
Estado nosso patrão – adoptamos por lemas por um Ensino Superior de
Qualidade e por uma Cultura do Mérito.
A qualidade dos serviços públicos não pode ser atingida sem o respeito pelos
profissionais e pelas respectivas qualificações, sem o respeito pela
autonomia profissioanl essencial ao bom desempenho, o que manifestamente não
tem acontecido nem está a acontecer. Ao contrário, aos docentes do Ensino
Superior tem sido recusado, sem vergonha, o direito ao subsídio de
desemprego, numa altura em que a extrema precariedade dos vínculos
contratuais e a política de desinvestimento neste sector têm colocado
dezenas de colegas em situações pessoais humilhantes. Apesar de aos docentes
do ensino superior o Estado reconhecer estar a oferecer um estatuto
remuneratório menorizado – nomeadamente aos nossos colegas do básico e
secundário – suspendeu a última etapa da equiparação, connosco acordada, do
índice 100 ao dos colegas citados, faz 4 anos. O Estado tem-se eximido a
pagar 5% dos salários que entendeu serem-nos devidos, não havendo ainda
nenhuma perpectiva temporal de rectificação da situação; Estas duas
circunstâncias – que infelizmente não são as únicas francamente negativas,
como é o caso de um preconceito do governo em financiar a ciência
fundamental em Portugal – são corrosivas de qualquer tipo de atratividade
para a profissão mais exigente do Estado, onde se espera poder encontrar os
melhores cérebros e as maiores competências, que de resto estão actualmente
em grave risco de estiolarem por completo impedimento de recrutamento de
docentes-investigadores nas novas gerações, por razões estritamente
economicistas, pondo em risco a qualificção do Ensino Superior em Portugal.
A Direcção do SNESup sabe, porque o mostra a experiência histórica do
sindicato, que a menos que os seus sindicalizados manifestem publicamente a
sua indignação pela situação a que estão acantonados, os responsáveis do
Estado não têm dado prioridade à prometida qualificação do Ensino Superior.
Para nós, o presente protocolo representa a nossa vontade de darmos os
braços a outros sindicatos com que possamos partilhar as nossas esperanças
num Estado ao serviço dos portugueses.
A Direcção do SNESup
2004-08-31
No acesso ao Ensino Superior joga-se também os novos Descobrimentos
2004-07-14
"O governo acaba de anunciar
um aumento de vagas no Ensino Superior para este ano, em especial em
Medicina, visto que no campo das ciências e das tecnologias a tendência está
condicionada pela disponibilidade de alunos candidatos. Estão a chegar os
anos das vacas gordas eleitorais e a simplificação dos problemas à sua forma
estatística pode parecer conveniente para fins de propaganda. Infelizmente,
porém, isso não ultrapassa os factos: o brutal desinvestimento estratégico
deste governo no Ensino Superior, a tremenda pressão política que se tem
exercido sobre as instituições, a desorientação que tem sido difundida
juntos dos docentes e investigadores em Portugal."
>
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mais
O que se joga na Reforma do Ensino Superior?
2004-06-18
(...)
O Ensino padece
dos males da sociedade. Como colocar Portugal no mapa da modernização
europeia? O Ensino Superior, como no tempo das Descobertas, pode cumprir um
papel infraestrutural para o próximo futuro. Essa é
também a opinião da Comissão Europeia, que para os próximos anos obriga a
que os fundos europeus sejam investidos em estratégias de desenvolvimento da
Sociedade do Conhecimento! O Ensino Superior é, pois, uma área de
intervenção política estratégica, como reconheceu às arrecuas o
Primeiro-Ministro, depois de dois orçamentos muito negativos para o sector,
apelando demagogicamente à sua própria tradição familiar como "prova" de
sinceridade.
(...)
A luta da Reforma
do Ensino Superior será a de ultrapassar relações de trabalho fundadas na
reverência pessoal e hierárquica, que usa a precaridade do vínculo
tradicional dos docentes, em favor da convivência concorrencial e sã entre
produtividade científica, lá onde as massas críticas já estejam
estabelecidas, e criatividade, lá onde os docentes precisem de mais tempo
para se organizarem em disciplinas ou onde estejam em trabalho de crítica ao
trabalho disciplinar. Caso o Ensino Superior não se liberte dos sistemas de
“rendas”, de “portagens” e de “corveias” que hoje domina a produção de
política neste sector, os investimentos europeus anunciados serão consumidos
em obscuros jogos de poder corrupto.
>
Ler mais
Reflexões sobre a situação no Ensino Superior
"O
sindicalismo tradicional está em crise, não tanto porque faltem razões para
a organização da defesa dos direitos dos trabalhadores, incluindo os mais
privilegiados (com ou sem aspas), mas porque está empenhado prioritariamente
em se entrincheirar na legalidade de um Estado Social sitiado, fora do qual,
em campo aberto, as formas de luta terão que ser, forçosamente, muito
diferentes. "
>
Ler mais
SNESup toma posição negocial perante ambiguidade ministerial
Face aos anúncios sucessivos da Ministra da
Ciência e Ensino Superior MCES de agendamento da apresentação e discussão
dos Estatutos de Carreiras Docentes no Ensino Superior (desde Janeiro a Maio
de 2004), a Direcção do SNESup tomou uma posição esclarecedora.
> Leiam.
Fórum CONFAP
O
SNESup entende que o Ensino Superior, apesar da sua especificidade,
depende em muitos aspectos na lógica de sequência - ainda
dominante - entre o Ensino Secundário e oe estudos superiores.
Por isso é política da actual Direcção procurar envolver-se,
na medida do possível, na identificação, discussão e solução
dos problemas do Ensino Secundário. Uma iniciativa nesse sentido
pode ser começada pela oportunidade oferecida pela organização
de um Forum sob a tutela da CONFAP, confederação de
associações de pais.
Ver:http://www.confap.pt/forum/

Semana
de Luta por
um
Ensino Superior de Qualidade
|
8
a 12 de Março 2004
|
Por
um cultura de mérito em função de objectivos racionais
|
Portugal
está numa encruzilhada.
Ou se
continua a explorar a mão-de-obra barata, sendo para isso preciso
reproduzi-la através de trabalhadores desqualificados, sem outras aspirações,
e nesse caso o nosso último lugar na UE é uma “oportunidade
competitiva” (com o terceiro mundo) que deve ser aprofundada,
nomeadamente através da contenção dos salários.
Ou se
muda de rumo, conforme foi prometido – mas não está a ser cumprido –
perante os resultados de quase vinte anos de investimentos em
infraestruturas (em vez de investimentos nas pessoas e na sua
auto-estima).
Os
docentes e investigadores do Ensino Superior não são políticos. Mas,
para serem bons profissionais, não podem duvidar que fará toda a diferença
para o povo português se trabalharem para a qualificação das suas
instituições e dos seus alunos.
Por isso
a Direcção do SNESup chama a atenção de todos os colegas,
sindicalizados ou não, para o facto de a actual política de contenção
financeira do governo estar a ser realizada à margem de qualquer critério
de qualidade do trabalho das instituições, pondo indiscriminadamente em
risco os processos de qualificação em curso no Ensino Superior em
Portugal, apesar disso nunca ter sido verdadeiramente uma aposta estratégica
do Estado.
Se se
quiser acompanhar a política de competitividade da União Europeia, em
Portugal será preciso triplicar, nos próximos anos, o investimento em
investigação e principalmente revolucionar as relações da investigação
e da docência com o tecido produtivo e, portanto, os outros trabalhadores
públicos e privados. É que dois terços do investimento na investigação
deverá ser realizado pelo sector privado, partindo – neste momento –
praticamente do zero.
A reacção
do mercado de trabalho de começar por despedir (e manter inactivos) uma
parte significativa dos poucos licenciados que existem em Portugal (menos
de 9% relativamente a um quarto da população na União Europeia) é bem
ilustrativa do lugar do Ensino Superior no modelo de exploração de mão-de-obra
barata. Esse modelo não só não interessa a quem trabalha pelos salários
mais baixos da UE, como também não valoriza profissional, laboral e
intelectualmente os docentes e os investigadores do Ensino Superior.
Os
docentes e investigadores do Ensino Superior só por razões ideológicas,
ou de interesse egoísta em promessas de protagonismo, podem aceitar
assistir, sem reacção, à delapidação das delicadas infraestruturas de
ensino e investigação que criaram com as suas próprias mãos, nos últimos
anos. Não podemos aceitar comprometer o futuro das nossas instituições,
impedidas que estão de se rejuvenescerem e de apoiarem as novas gerações
de docentes e investigadores, de uma maneira que foi impossível aos
pioneiros que romperam com o obscurantismo académico, que tanto ainda nos
pesa.
Na política,
no movimento sindical, no associativismo patronal, como também entre nós,
no Ensino Superior, o debate deve ser aberto, sobre as opções estratégicas
para o país face ao alargamento a países do Leste europeu e face à
agenda de Lisboa, para a sociedade do conhecimento, para a qual haverá
fundos estruturais europeus. O Ensino Superior só tirará vantagens de um
debate racional e aprofundado.
A
Direcção do SNESup incentiva todos os colegas a participarem directa e
pessoalmente neste debate. Sugere que se utilize a semana de luta por um
Ensino Superior de Qualidade, entre os dias 8 e 12 de Março, para
preparar uma acção (em sala de aula ou fora dela) junto dos alunos e
colegas, capaz de os envolver num problema estratégico nacional, que diz
directamente respeito ao futuro das instituições de Ensino Superior em
Portugal.
A
Direcção do SNESup pede a todos os colegas que enviem por email SNESUP@SNESUP.pt
uma frase ou outro trabalho (cartaz, slide, grafiti, foto) que seja capaz
de dar testemunho do trabalho que realizaram na vossa instituição ou que
nos enviem sugestões sobre iniciativas que possamos desenvolver ou apoiar.
>ler
conclusões
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comunicado de imprensa

Salários de professores comparados OCDE (Setembro 2004)
Citação de relatório europeu sobre a educação em Portugal (O Público,
Março 2004).
Resumo de estudo norte americano sobre práticas de avaliação de docentes
por estudantes
"Um
Comissário Político no Ensino Superior" (O Público, 22-08-2003).
programa de Direcção da lista
“Por
um Ensino Superior e uma Investigação Científica de
qualidade ao serviço do País”
(Dez 2003)
campanha eleitoral no ISCTE
(Dez 2003)
"Liberdade
para a qualidade no Ensino Superior" (Dez 2003)

"E
por que é que não pomos os putos a trabalhar?"
(Mai 1994)
"E
por que é que não pomos os putos a trabalhar? (II)
"
(Set 1994)

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