Repensar a sociedade à luz da experiência   

 

 




Movimentos sociais são formas de trabalhar os estados de espírito


Realizar os valores revolucionários da modernidade é um longo processo de instalação, com momentos animados e outros de desânimo. A análise social padrão faz abstracção desse processo, tomando a normalidade (do desencanto rotineiro) como estado social padrão e arrumando as críticas epistemológicas em subdisciplinas, elas próprias isoladas dentro das teorias sociais.

Tocqueville referiu-se a dois tipos de problemas de instalação da modernidade: a) o ímpeto democrático desnecessariamente violento; b) a falta de participação na política por parte dos cidadãos, como características de períodos de normalização. Comte trabalhou para institucionalizar processos educativos capazes de realizarem o potencial espiritual humano de solidariedade e de capacidade de resolução de problemas, como forma de modernizar os estados de espírito e, assim, ordenar o progresso e instalar a ordem, substituindo os movimentos sociais violentos por movimentos sociais cognitivos e positivistas.

Neste artigo discute-se a actualidade e valor destas notas destes grandes pensadores do princípio do século XIX.

 

Palavras-chave: movimentos sociais, violência, educação

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