Sociologia da Violência
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1º semestre Globalização, Justiça Social e Direitos Humanos 2º semestre Follow and the most important diagnosis and call for action about imprisonment and about new politics for human societies to come: Este é o mais importante diagnóstico e orientação para a acção não só a respeito de prisões mas também a respeito de como recriar sociedades mais justas:
The Relationship between Facts, Debate, and Education English students must read Violence in society and use the left column links, on "Eng"
course work is:
a) reading of previewed class texts and summaries
b) each group of students (1, 2 or 3 students) must choose at once the empirical case of violence they want to work with and send an email to the teacher (apad at iscte-iul.pt) - names of the students; case name; a web reference from it - February, 17th
c) to study violence as a sociological subject. (Violence in society), APD, 2014
d) course evaluation:
February, 23th - case title delivery March, 16th - written description of violence case delivery (minimum 3500 characters) using internet information 10% April 13th - written description delivery of the discrimination of violent and contra violent actions chains involved in the case (minimum 7000 characters) - zoom out and zoom in the case (structure and psychological effects). Test of the use of "reduction to the body" definition of violence, avoiding moralism. 20% April 27th - methodological research plan delivery (minimum 2000 characters) 20% May 24th - final report delivery (25.000-70.000 characters): complete sociological analysis of violence involved in the case study, framed by social values in use. 50%
O trabalho incluirá leitura de texto base: Violência em sociedade a) leitura prévia dos textos escalados para cada aula e sumários
b) a análise sociólogica de um caso de violência da responsabilidade de cada estudante, que a apresentará no relatório final
Dia 17 de Fevereiro - inscrever o título do caso a estudar
Dia 9 de Março - descrição escrita (mínimo 3500 caracteres) do caso de violência com base em informação da internet
Dia 30 de Março - descrição escrita (mínimo 7000 caracteres) dos principais fluxos de violência e de contra violência presentes no caso em estudo - fazer mentalmente e descrever zoom out e zoom in (efeitos de estrutura e efeitos psicológicos). Usar a definição de violência como "redução ao corpo". Evitar juízos morais.
Dia 20 de Abril - entrega de plano metodológico (mínimo 2000 caracteres)
Até 20 de Maio entrega do trabalho individual final (entre 25.000 e 70.000 caracteres): com uma análise sociológica completa da violência envolvida no caso estudado, no quadro dos valores sociais em presença. Sistema universal de poder - os donos do mundo Vivemos um tempo de profundas transformações sociais cujos contornos são difíceis de compreender e mais ainda de antecipar, em que a violência terá necessariamente um papel a desempenhar. O Conselho da Europa e a ONU reconhecem que os direitos humanos não estão a ser respeitados em Portugal. A felicidade é um sentimento complexo que não pode ser garantido pela civilização. A civilização, ela própria não está assegurada de se salvar do colapso. Mesmo quando há razões aparentes para que se faça justiça. A guerra actual é uma violência, directamente física para um dos lados, psicológica para o outro, simbólica e ambiental também. Mas há ainda a violência incorporada, literalmente ingerida, através da alimentação e da sexualidade forçadas. A luta actual na Europa é da irreverência contra a brutalidade mobilizada pelos poderes dominantes decadentes, como já ocorreu na Europa na primeira metade do século XX. As limitações da vida democrática, organizada pelos poderes especulativos (1:20´) (partidos, media e sistema financeiro) no seio de uma moral social instável, deve ser questionada. Mas também o quotidiano que torna segredo a violência contra as mulheres e contra idosos. Infanticídios selectivos de meninas na China e na Índia, exploração sexual de crianças ilegítimas no ocidente. E também a política de protecção das vítimas de violência doméstica. Em particular as crianças abusadas sexualmente. Como a própria exploração da condição de saúde, através da gestão alimentar, dos cuidados médicos e da vida no seu conjunto. “(…).parece daquelas coisas impessoais que só acontecem aos outros, ou que alguém publica só para chatear....” escreveu um pai de boas famílias a quem a filha foi espancada pela polícia . “Luis Goucha achou relevante levar este tema para o ar (…) os traumas [são] bem mais difíceis de curar do que as (muitas) nódoas negras”, completa. “Amigo, voltem logo a morar em nossa cidade aqui no Brasil, pois aqui todos gostam da sua família e com certeza sua menina vai ficar mais feliz.” – reclama alguém do outro lado do Atlântico, chocado com tamanha violência. Brasil cuja realidade é dramática.A comunicação social tem uma forma particular de pensar a violência. Por exemplo a respeito da manifestação de 15 de Setembro de 2012. De facto, os problemas sul-americanos dos condomínios fechados e da insegurança gerada politicamente tornam-se problemas europeus: “semana de violência policial alarma Grande Lisboa” publica o Bloco de Esquerda “só para chatear”.A polícia, por seu lado, anuncia estar a investigar as relações internacionais dos bombistas que encontrou entre os anarcas, cujo problema "não é quando estão isolados, mas sim quando se juntam".Será a isso que o governo chama “tolerância zero” ao 25 de Abril?Será a violência resultado sobretudo de lutas entre classes? de lutas étnicas? ou de práticas institucionalizadas? ou da exploração? A violência revelou uma faceta escondida quando rebentou o caso Casa Pia. O tabu do abuso de crianças tornou-se uma dura revelação: as maiores violências são perpetradas no seio das famílias, contra mulheres e crianças, e no quadro de serviços de apoio social e religioso, a quem crianças, jovens e idosos são entregues. As próprias escolas são lugar de extrema violência. E lugares de expressão de violências mais amplas e profundas. Por razões quotidianas e por razões estruturais da maior actualidade, a violência tem-se vindo a tornar um objecto não identificado que a sociologia tem interesse e capacidade para localizar e estudar, para benefício da nossa capacidade colectiva de a canalizar para fins construtivos. A violência não é apenas um instrumento conflitual: é também a energia social que dá forma a uma sociedade. Por isso tantas vezes se faz a guerra para assegurar a paz – ainda que entre o que se diz e faz haja uma diferença assinalável. A sociologia da violência tratará de apresentar e discutir o que se sabe e não se sabe sobre alguns destes assuntos, a partir da exploração de plataformas globais de participação com estudantes de todo o mundo, para que se saiba como a violência nas Américas e noutras partes do mundo é a mesma e é diferente daquela que se vive na Europa e em Portugal. |
TarefasCada estudante escolhe um caso de violência para análise sociológica. texto base: Violência em sociedade (2014) e? |
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