Sociologia da Violência

 




1º semestre

Globalização, Justiça Social e Direitos Humanos

Sociologia da Instabilidade

2º semestre

Sociologia da Violência


Follow and the most important diagnosis and call for action about imprisonment and about new politics for human societies to come:

Este é o mais importante diagnóstico e orientação para a acção não só a respeito de prisões mas também a respeito de como recriar sociedades mais justas:

Step Inside the Circle

The Relationship between Facts, Debate, and Education
by Stephen Llano
 


English students must read Violence in society and

use the left column links, on "Eng"

 

course work is:

 

a) reading of previewed class texts and summaries

 

b) each group of students (1, 2 or 3 students) must choose at once the empirical case of violence they want to work with and send an email to the teacher (apad at iscte-iul.pt) - names of the students; case name; a web reference from it - February, 17th

 

c) to study violence as a sociological subject. (Violence in society), APD, 2014

 

d) course evaluation:

 

February, 23th - case title delivery

March, 16th - written description of violence case delivery (minimum 3500 characters) using internet information 10%

April 13th - written description delivery of the discrimination of violent and contra violent actions chains involved in the case (minimum 7000 characters) - zoom out and zoom in the case (structure and psychological effects). Test of the use of "reduction to the body" definition of violence, avoiding moralism. 20%

April 27th - methodological research plan delivery (minimum 2000 characters) 20%

May  24th - final report delivery (25.000-70.000 characters): complete sociological analysis of violence involved in the case study, framed by social values in use. 50%

 


O trabalho incluirá

leitura de texto base: Violência em sociedade

a) leitura prévia dos textos escalados para cada aula e sumários

 

b) a análise sociólogica de um caso de violência da responsabilidade de cada estudante, que a apresentará no relatório final

 

Dia 17 de Fevereiro - inscrever o título do caso a estudar

 

Dia 9 de Março - descrição escrita (mínimo 3500 caracteres) do caso de violência com base em informação da internet

 

Dia 30 de Março - descrição escrita (mínimo 7000 caracteres) dos principais fluxos de violência e de contra violência presentes no caso em estudo - fazer mentalmente e descrever zoom out e zoom in (efeitos de estrutura e efeitos psicológicos). Usar a definição de violência como "redução ao corpo". Evitar juízos morais.

 

Dia 20 de Abril - entrega de plano metodológico (mínimo 2000 caracteres)

 

Até 20 de Maio entrega do trabalho individual final (entre 25.000 e 70.000 caracteres): com uma análise sociológica completa da violência envolvida no caso estudado, no quadro dos valores sociais em presença.


Sistema universal de poder - os donos do mundo

Vivemos um tempo de profundas transformações sociais cujos contornos são difíceis de compreender e mais ainda de antecipar, em que a violência terá necessariamente um papel a desempenhar. O Conselho da Europa e a ONU reconhecem que os direitos humanos não estão a ser respeitados em Portugal.

A felicidade é um sentimento complexo que não pode ser garantido pela civilização. A civilização, ela própria não está assegurada de se salvar do colapso. Mesmo quando há razões aparentes para que se faça justiça.

A guerra actual é uma violência, directamente física para um dos lados, psicológica para o outro, simbólica e ambiental também. Mas há ainda a violência incorporada, literalmente ingerida, através da alimentação e da sexualidade forçadas.

A luta actual na Europa é da irreverência contra a brutalidade mobilizada pelos poderes dominantes decadentes, como já ocorreu na Europa na primeira metade do século XX.

As limitações da vida democrática, organizada pelos poderes especulativos (1:20´) (partidos, media e sistema financeiro) no seio de uma moral social instável, deve ser questionada.

Mas também o quotidiano que torna segredo a violência contra as mulheres e contra idosos. Infanticídios selectivos de meninas na China e na Índia, exploração sexual de crianças ilegítimas no ocidente. E também a política de protecção das vítimas de violência doméstica. Em particular as crianças abusadas sexualmente. Como a própria exploração da condição de saúde, através da gestão alimentar, dos cuidados médicos e da vida no seu conjunto.

“(…).parece daquelas coisas impessoais que só acontecem aos outros, ou que alguém publica só para chatear....” escreveu um pai de boas famílias a quem a filha foi espancada pela polícia . “Luis Goucha achou relevante levar este tema para o ar (…) os traumas [são] bem mais difíceis de curar do que as (muitas) nódoas negras”, completa.

“Amigo, voltem logo a morar em nossa cidade aqui no Brasil, pois aqui todos gostam da sua família e com certeza sua menina vai ficar mais feliz.” – reclama alguém do outro lado do Atlântico, chocado com tamanha violência. Brasil cuja realidade é dramática.

A comunicação social tem uma forma particular de pensar a violência. Por exemplo a respeito da manifestação de 15 de Setembro de 2012.

De facto, os problemas sul-americanos dos condomínios fechados e da insegurança gerada politicamente tornam-se problemas europeus: “semana de violência policial alarma Grande Lisboa” publica o Bloco de Esquerda “só para chatear”.
A polícia, por seu lado, anuncia estar a investigar as relações internacionais dos bombistas que encontrou entre os anarcas, cujo problema "não é quando estão isolados, mas sim quando se juntam".
Será a isso que o governo chama “tolerância zero” ao 25 de Abril?

Será a violência resultado sobretudo de lutas entre classes? de lutas étnicas? ou de práticas institucionalizadas? ou da exploração?

A violência revelou uma faceta escondida quando rebentou o caso Casa Pia. O tabu do abuso de crianças tornou-se uma dura revelação: as maiores violências são perpetradas no seio das famílias, contra mulheres e crianças, e no quadro de serviços de apoio social e religioso, a quem crianças, jovens e idosos são entregues.

As próprias escolas são lugar de extrema violência. E lugares de expressão de violências mais amplas e profundas.

Por razões quotidianas e por razões estruturais da maior actualidade, a violência tem-se vindo a tornar um objecto não identificado que a sociologia tem interesse e capacidade para localizar e estudar, para benefício da nossa capacidade colectiva de a canalizar para fins construtivos.

A violência não é apenas um instrumento conflitual: é também a energia social que dá forma a uma sociedade. Por isso tantas vezes se faz a guerra para assegurar a paz – ainda que entre o que se diz e faz haja uma diferença assinalável.

A sociologia da violência tratará de apresentar e discutir o que se sabe e não se sabe sobre alguns destes assuntos, a partir da exploração de plataformas globais de participação com estudantes de todo o mundo, para que se saiba como a violência nas Américas e noutras partes do mundo é a mesma e é diferente daquela que se vive na Europa e em Portugal.


 

Tarefas


Cada estudante escolhe um caso de violência para análise sociológica.

Plano de acção

texto base:

Violência em sociedade (2014)


e?