À atenção dos jornalistas, sobre as provocações
A luta dos presos
pela justiça e pelo direito está envolta em condições caóticas particulares,
em que entre os carcereiros e os encarcerados se (entre)tecem relações
normais, isto é contraditórias com a visão maniqueísta que nos inspira a
dualidade entre os agentes da autoridade e os delinquentes. Não nos
referimos apenas à proximidade social e vivencial entre guardas e
prisioneiros, nem sequer sobretudo a isso. Referimo-nos principalmente ao
servilismo e à falta de escrúpulos de quem tortura ou de quem procura
através da subserviência sentido para a vida.
À vossa atenção,
leiam o seguinte
ofício e a
carta que enviámos ao
director de um jornal de referência.
À atenção dos jornalistas, sobre o corpo de Guardas Prisionais
O
trabalho de um jornalista mereceu-nos, com simpatia, um
reparo. Pensamos que pode ser pertinente
lê-lo.
Este episódio mereceu da Direcção da ACED um pedido de
direito de
resposta dirigido ao jornal em causa, que clarifica a nossa posição
perante o corpo de Guardas Prisionais.
Barra da Costa escreve sobre prisões
Barra da Costa, comentador de assuntos criminais, toma
posição rara sobre a crise prisional, num matutino. Vale a pena
ler.
ACED organiza discussão sobre prisões portuguesas
Dia 26 de Fevereiro a ACED reuniu na livraria Cem Medos os juristas José Maria
Martins e Pedro Namora para nos ajudarem, com a sua solidariedade e
reflexão, a despoletar na sociedade portuguesa mais um pequeno debate capaz
de romper a política do silenciamento.
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