Antifascistas
queixam-se na Rússia
Na Hungria e na Grécia há
sinais evidentes e preocupantes da emergência de movimentos fascistas
com influência nas ruas e nas instituições de poder. A estas
preocupações há a acrescentar as já conhecidas expressões de xenofobia
em muitos outros países europeus.
Neste caso
(descrito em inglês) trata-se da denúncia da perseguição do Estado russo
contra quem toma posições anti-fascistas na Rússia.
Relatórios
da ONU e da Amnistia Internacional revelam falta de respeito pelas
regras de um estado democrático em Espanha
Ler
AQUI
MINISTRY
OF FOREIGN AFFAIRS OF THE RUSSIAN FEDERATION REPORT ON THE HUMAN RIGHTS
SITUATION IN THE UNITED STATES OF AMERICA
The human rights situation in the United
States of America has provoked serious concerns within the international
community, American NGOs and mass media.
The present report is based upon verified information from authoritative
international and national sources and summarizes broad factual
information on multiple, including systemic, problems related to the
human rights observance that the American society faces.
In
the USA, among the most grave challenges are growing social inequality,
racial, ethnic and religious discrimination, continuing detention of
prisoners without charges presented, partial justice, prisons operating
outside the legal field, torturing, governmental authorities influencing
judicial processes, weak penitentiary system, restraint of freedom of
speech, Internet censorship, legalized corruption, limitation of
electoral rights of citizens, racial and ethnical intolerance,
infringing children's rights, extraterritorial application of American
law which leads to infringing human rights in other countries,
kidnapping, "witch-hunt", disproportionate use of force against peaceful
manifestations, death penalty applied to underage and mentally disabled
offenders, etc.
That being said, international legal obligations of the USA are still
limited to participation in three (1965 Convention on the Elimination of
All Forms of Racial Discrimination, 1966 International Covenant on Civil
and Political Rights, 1984 Convention against Torture) out of nine basic
treaties on human rights that provide for control mechanisms. The USA
has not yet ratified the 1966 International Covenant on Economic, Social
and Cultural Rights, 1979 Convention on the Elimination of All Forms of
Discrimination against Women, 1989 Convention on the Rights of the
Child,
1990 International Convention on the Protection of the Rights of All
Migrant Workers and Members of Their Families, 2006 Convention on the
Rights of Persons with Disabilities, and 2006 International Convention
for the Protection of All Persons from Enforced Disappearance.
Such a situation makes a drastic contrast with the ambitions of the USA
to become a global leader in the protection of democratic values, shows
the double standard attitude actively used by the USA authorities and
requires effective measures to resolve the large-scale problems that
exist in the humanitarian and human rights areas in accordance with the
international obligations of the USA.. (See
the rest of the report at attachment)
Noite
de Cristal grega
Giorgos Mitralias esteve
em Lisboa poucas semanas antes das últimas eleições gregas e explicou, a
quem o ouviu, como o clima pre-revolucionário que se vivia no seu país
ora se desenvolveria à esquerda, com a potencial vitória do Siriza, ou à
direita, com o avanço dos neo-nazis. Disse mais: para a esquerda e para
os anti-fascistas a prioridade deveria ser atacar a possibilidade da
serpente sair do ovo. E esse deveria ser uma meta política de todos os
povos europeus, dado o risco de contágio.
Queixou-se mais tarde de
essa sua mensagem não estar a ser sentida pelos seus companheiros
políticos nem pelo Sirisa.
Envia-nos agora
provas e mais
provas evidentes do
valor das suas previsões. A Europa está a reviver as tragédias que
ficaram na história do Holocausto sem (outra vez) haver reacção por
parte dos partidos nem das autoridades, nacionais ou europeias. Os
cidadãos ainda esperam por uma solução sebastianista.
A ACED acompanha Giorgos
Mitralias e apela à organização de esforços para ajudar os nossos irmãos
gregos a denunciarem e combaterem o crescendo dos ideais de sociedades
sem Direito.
Presos
de Monsanto denunciam maus tratos com greve de fome colectiva (Jul
Ago 2012)
Quadriplicaram os suicídios nas prisões portuguesas (1º trimestre
2012)
As
dificuldades de o Estado português produzir avaliações e inspecções
Uma das maiores
dificuldades que a ACED enfrenta no seu trabalho de denúncia de casos e
casos muito concretos que presos e respectivas famílias se dispõem a
relatar é a aversão estrutural das instituições portuguesas, ao serviço
de interesses diferentes dos interesses públicos, em tratar dessas
denúncias como oportunidades de melhoria dos funcionamentos
institucionais. As diferentes instâncias responsáveis por inspeccionar
procuram, ao invés, evitar que a razão das queixas seja pensada,
reconhecida, e as respectivas causas atacadas.
Esse tique do Estado não
vigora só nas prisões. A carta de auto-avaliação
do director da inspecção geral da administração local mostra que está em
causa um processo estrutural. O ataque do governo àquela instituição
reforça a reprodução desse vício.
Fascismo
organiza-se na Grécia
A tortura mais descarada e brutal
passou a ser utilizada como forma de terror pela polícia helénica para
responder à contestação popular e para favorecer os desígnios do
terceiro maior partido grego, neo-fascista. A notícia é do
Guardian.
A luta contra a tortura também em
Portugal - embora a situação não tenha atingido o mesmo tipo de
descalabro - é um aspecto central para o combate aos fascismos que
ameaçam hoje mais do que ontem a Europa.
Juízes
dão razão a queixa de reclusos
Pouco tempo depois do director geral
dos serviços prisionais (actualmente designado director geral da
reinserção social)
negar as evidências, como é habitual,
juízes dão razão a queixa de reclusos de Paços de Ferreira (noutros
quadrantes na geografia penitenciária também existem queixas similares
mas não sistematizadas) sobre procedimentos de tramitação atrasada de
processos referentes às flexibilizações de penas. A anunciada reforma
prisional pensada para dar mais defesas aos presos e para reforçar o
carácter ressocializador das penas revela-se assim, segundo a opinião
dos juízes citados pela imprensa, o seu inverso. Bem se vê, neste
debate, quem perde sempre.
E reclusos em Coimbra entram no debate
com um pedido de SOCORRO.
Queixam-se de a mesma lei que os condenou não é capaz de os respeitar,
pois é como se não se aplicasse às suas vidas, apesar da tutela superior
dos juízes.
Razões
evocadas para um suicídio na cadeia de Coimbra
Virgílio Trindade, 60
anos,
voltou de precária para se suicidar na cadeia. Deixou uma
mensagem escrita e um pedaço do seu
processo a explicar as suas razões. Para ele, nitidamente, esta foi
a única forma para se aliviar do cerco que lhe fizeram. Os reclusos,
inteirados da situação (1
e
2) fizeram-lhe a sua
homenagem, num país que hipocritamente insiste em escrever na lei
que a única função das prisões é a ressocialização social dos reclusos.
Das suas uma: ou não conhecem o valor das palavras ou as palavras não
têm valor escritas por certa gente. E quem é essa gente?
Preso
italiano acusa de tortura organizada a alto nível o Estado português
O recluso Rafaele Cifroni
que
afirma ter razões para temer pela sua vida pelo facto de estar a
denunciar situações graves de que foi vítima.
Esta é uma forma, efectivamente, de impor às
autoridades uma maior vigilância sobre a segurança do recluso, já que o
Direito garante o direito de argumentar a denúncia de situações injustas
como assegura que não pode haver represálias por esse facto. Muito
menos, claro está, execuções extra-judiciais.
Com detalhe, o recluso, em prisão
preventiva, conta, em queixa dirigida à Inspecção da Direcção-geral das
prisões, os
comportamentos de que foi alvo por parte de um chefe de guardas e de
um guarda. O que, a confirmar-se, parece cair na definição jurídica do
que é tortura.
Infelizmente quando a tensão atinge níveis
como os que agora assistimos os riscos de desfechos contra direito e à
margem do direito existem. Esperamos que neste caso o Estado português
possa estar à altura das suas responsabilidades.
O caso de Rafaele Cifrone
é motivo de uma longa
contestação da situação de que permanecerá vítima nas cadeias
portuguesas. O próprio apresentou
queixa
contra as pessoas que alegadamente terão usado dos seus poderes para
colaborar com as torturas de que foi vítima, de cujos resultados há
fotos que estão juntas ao processo de queixa:
1,
2,
3,
4,
5 e
outras.
É realmente urgente
esclarecer cabalmente este caso para cujo efeito a ACED contribui
através da divulgação dos elementos que lhe chegaram. Colaborando
modestamente com o objectivo declarado do próprio de ver anunciado
publicamente aquilo que viveu aos cuidados da justiça portuguesa.
Imagens
de uma cela no EP de Coimbra
Pode verificar-se como
vivem 3 pessoas num espaço que parece impossível. Mas tem de ser. Tem?
Vejam-se as 8 fotos que
nos fizeram chegar:
1
2
3
4
5
6
7
8 Será
isto permitido? Percebe-se melhor porque as prisões estão fechadas ao
escrutínio público.
Representantes
do estado federal dos EUA ameaçam violar a soberania portuguesa
A coberto de declarações
da Secretária de Estado norte-americana, alegados representantes dos EUA
prestaram declarações terroristas ao Expresso, este último fim de
semana. A ACED, em conjunto com outras organizações dos Direitos
Humanos, protestou e
reclamou junto do estado e governos portugueses para que essa
infâmia seja esclarecida e a tranquilidade possa regressar, na medida do
possível, às pessoas envolvidas neste caso. Os antecedentes do caso
estão referidos em página própria.
Diana Marina Dias Andringa e Maria Joana de
Menezes Lopes
reclamaram dia 10 de Agosto de 2012 junto do Procurador Geral da
República para que abra um inquérito criminal contra o autor das
declarações acima referidas.
A
brutal decadência do regime
Os mais velhos lembram-se como a queda
do regime fascista em Portugal foi anunciado por cargas policiais contra
concertos dos Genesis ou de Jazz em Cascais, quando os cães atacavam
toda a gente incluindo pessoas de idade que por ali passavam. Do mesmo
modo a queda deste regime fedorento será infelizmente caracterizado pela
soltura dos cães de guarda, em desespero de causa, à falta de
argumentos. Nem as esperança da memória do ostracismo a que as polícias
foram votadas durante anos a fio, após a revolução dos cravos, fará
parar a "autoridade" dos brutos, treinados para não pensar. Vergonha
para quem deles abusa, permitindo abusos inomináveis, como este contado
na
primeira pessoa.
Tolerância
zero face à PSP e ao seu ministro!
O funcionamento das
instituições democráticas, já muita gente o notou, parece estar em
crise. Um sinal inequívoco é o comportamento policial que caracteriza e
simboliza todo o poder autoritário. No 38º aniversário da revolução de
Abril, apesar da passividade popular e da luta pacífica dos activistas,
os abusadores do poder querem fazer vingar a febre da violência e da
provocação. A ACED, juntamente com outras organizações, toma posição
sobre esse acto simbólico do governo, demarcando-se da ordem democrática
através da chefia da polícia. Ler
AQUI:
Isto não é tolerável!
Os
presos políticos palestinianos merecem apoio na sua luta contra a
prática de detenção administrativa da ocupação israelita
TSF publicado a
2012-04-15 às 18:40
Israel: 1600 prisioneiros palestinianos entram em greve de fome
Cerca de 1600 prisioneiros palestinianos em Israel, mais de um terço do
total, irão entrar em greve de fome a partir de terça-feira, disse hoje
à AFP o ministro palestiniano dos Prisioneiros, Issa Qaraqae.
«Cerca de 1600 prisioneiros palestinianos começarão terça-feira uma
greve de fome, para reivindicarem melhores condições prisionais, e nós
preparámos um programa nacional de solidariedade para com eles», afirmou
o ministro palestiniano.
Terça-feira é do Dia dos Prisioneiros Palestinianos e coincide com a
libertação de Khader Adnane, que bateu o recorde de estar 66 dias em
greve de fome.
Atualmente dez prisioneiros, todos detidos administrativamente, estão em
greve de fome nas cadeias israelitas, segundo o Clube dos Prisioneiros
Palestinianos.
A porta-voz da administração penitenciária israelita, Sivan Weizman
afirmou, por seu turno, estarem seis presos em greve de fome.
Dois deles, Bilal Foab, 27 anos, e Thaer Halahla, acusados de ligações à
Jihad Islâmica, recusam alimentar-se há 48 horas, estando o seu estado
de saúde a preocupar os médicos.
Mais informação em
inglês.
Greve no Linhó (II)
A greve ao trabalho planeada para o dia 12
de Abril de 2012 realizou-se, apesar da brutal intervenção policial à
bastonada, ao tiro e com cães, na semana anterior..
Trata-se da demonstração da determinação dos
reclusos na defesa das suas razões de queixa contra a situação e contra
quem é responsável por perseguir mensageiros em vez de cuidar das suas
obrigações.
Trata-se de um excelente exemplo de civismo,
vindo de onde menos se espera. As condições de vida nas prisões não são
as mais favoráveis a práticas edificantes. Todavia elas aí estão. Porque
é extraordinariamente edificante e moderno afirmar colectivamente que a
brutalidade não vence a razão.
Esperemos – mas como ter a certeza? – de que
o exemplo possa ser seguido pelas autoridades.
Ler sobre antecedentes na notícia abaixo:
Greve no Linhó
A ACED recebeu do Linhó a mensagem que se
anexa: Presos em representação de outros presos seguros de serem capazes
de mobilizar os restantes para encetar um processo de negociações para
lá do silêncio e da arbitrariedade da direcção e da chefia de guardas,
pediram para transmitirmos a sua carta. O que fazemos.
Na verdade a maioria das queixas agora
apresentadas têm sido veiculadas de forma avulsa faz muitos meses
– sem dúvida o Linhó tem sido a cadeia de onde mais
queixas nos têm chegado – transmitidas anteriormente pela ACED às
entidades competentes. Aparentemente têm sido feitos ouvidos moucos.
Perante o que os presos se organizaram para pedirem com alguma veemência
a mudança de práticas de direcção, denunciando ao mesmo tempo práticas
ilegítimas por parte das mais altas autoridades da cadeia.
A ACED transmite, conforme é sua vocação, as
preocupações dos reclusos e estranha o sentido de uma política local e
mais geral que consiste em ignorar as queixas dos reclusos – elas são as
mesmas faz meses – na esperança que os problemas se evaporem das
consciências das pessoas, quando eles persistem e insistem em revelar-se
na prática.
Chamamos ainda a atenção de que há sinais
preocupantes – como por exemplo de mortes estranhas, entre outros – que
nos lembram o clima que se viveu no final dos anos 90, no pico da
sobrelotação. Pode ser só uma sensação. Mas conviria evitar escorregar
outra vez pelo mesmo caminho e cometer outra vez os mesmos erros.
Sabe-se hoje como esses anos 90 foram violentos nas prisões portugueses,
mais violentos do que noutro lugar qualquer da Europa se se considerar
as taxas de óbitos. Arriscamo-nos a voltar ao mesmo, não apenas em
função da sobrelotação a que voltámos mas também graças à política de
meter a cabeça na areia e tentar matar o mensageiro em vez de tomar nota
da notícia.
A responsabilidade pelo que está a acontecer
deverá ser assumida por quem de direito. A recusa em fazê-lo,
infelizmente vulgar, responsabiliza quem assumir essa posição.
A ACED cumprirá com a
sua vocação. AQUI
está a carta dos presos do Linhó.
A ACED foi informada de que a greve dos
presos no Linhó se realizou no dia da greve geral,
22 de Março de
2012, apesar das intimidações. Dia
27 de Março
está marcada outra greve, a que se seguirá outra a 29 do mesmo mês. As
reivindicações
foram analisadas por José Preto.
Ler mais informação sobre esta luta
AQUI
O
Parlamento Europeu está preocupado com a "situação alarmante" das
condições de detenção na UE.
Numa resolução hoje aprovada por larga
maioria, os eurodeputados apelam a medidas urgentes para garantir que os
direitos fundamentais dos reclusos sejam respeitados e a normas mínimas
comuns de detenção aplicáveis a todos os países da UE. Ler
MAIS.
A
luta por um mundo diferente não pode ser pensada sem ter em conta as
prisões como instituição central da justiça social
Uma
organização norte-americana testemunha à rádio do mesmo país
dedicada a assuntos prisionais sobre
a situação de tortura a que Mumia Abu Jamal e muitos outros presos estão
sujeitos de forma permanente ao longo de dezenas de anos e o modo como
entendem e interpretam tais factos como relevantes para o futuro dos
movimentos sociais que a pouco e pouco se libertam das misérias do
sistema decadente em vigor.
Na verdade, enquanto o
movimento Occupy Wall Street se espalhou pelos EUA uma greve de fome de
milhares de prisioneiros na Califórnia passava ainda mais desapercebida
dos media e mesmo da opinião pública informada. As prisões são um
segredo social a ultrapassar, para que o que venha a emergir como vida
social a seguir possa ser mais livre e justo.
Praticamente
1 em cada 3 norte-americanos já esteve preso
Nos EUA 30% dos
norte-americanos foi preso antes de completar 23 anos. A
notícia não distingue o que acontece com os afro-americanos, mas
podemos imaginar talvez dobrando o número apresentado. Por isso há quem
fale de sociedade penitenciária.
Isto não ocorre porque os
norte-americanos são mais criminosos que outros (o que até pode ser o
caso mas não a causa), mas sim porque existem
políticas dos Estados que procuram estas consequências. Há, nos EUA,
6 milhões de pessoas sob tutela judicial, mais do que na época de
Estaline na URSS. E a tortura é não apenas tolerada mas chega a ser
incentivada, de que o caso de Guatanamo é apenas o mais conhecido, mas
não o único.
Também
na Venezuela os esforços do governo para limitar os atentados aos
direitos humanos não estão a resultar
Observadores das prisões
venezuelanas sobrelotadas denunciam mais de meia centenas de mortes nos
últimos tempos e, portanto, o fracasso da ministra dos assuntos
prisionais nomeada pelo presidente para tratar das reconhecidas
falhas do sistema penitenciário. A notícia pode ser lida
AQUI. E mostra, se fosse preciso, como as prisões são mais um
problema que uma solução.
No
Afeganistão há uma prisão do género de Guantanamo
O Estado norte-americano
mantém no Afeganistão uma grande prisão em que há prisioneiros sob
tortura e conta com a ajuda de psicólogos que colaboram nos
interrogatórios das pessoas ali detidas. Ler mais sobre o assunto
AQUI
Em
Portugal estuda-se a criminalização da denúncia da tortura
Dois colaboradores da
ACED têm audiência de julgamento marcada para 9 de fevereiro de 2012, em
Faro, acusados de difamação e lesão da honra de um polícia acusado de
tortura por uma pessoa presa, a quem a ACED deu voz pública, como sempre
faz, por ser esse o seu desígnio principal.
O Ministério Público e a
PJ são conhecidos no meio prisional pela sua incapacidade de
investigação de casos de crimes graves, em geral, e tortura em
particular. O que é reconhecido por alguns procuradores envolvidos
nessas investigações. No caso concreto de que trata o processo acima
citado, não só a tortura foi reconhecida por acórdão judicial como o
polícia alegadamente difamado foi condenado por mentir ao tribunal e
assim obstruir a justiça. No mesmo tribunal de Faro. No que terá sido
bem sucedido, já que ninguém terá sido identificado como autor dos actos
de tortura reconhecidos.
A vítima confirmou ao
tribunal o rigor da transcrição da sua declaração que a ACED divulgou.
Mas, pelos vistos, a verdade pode ser ofensiva da honra de agentes do
Estado envolvidos em crimes que deveriam perseguir mas com que, na
prática, colaboram. Para acesso aos documentos
AQUI
O advogado José Preto
reagiu assim à pronúncia, como forma de recordar o direito da
existência da actividade desta associação em sociedades democráticas.
Nos
EUA luta-se bravamente contra o preconceito e a tortura
Do outro lado do
Atlântico vêm exemplos exaltantes dos sinais da decadência como dos
sinais da reacção das populações contra a brutalidade da opressão. No
milhar de campos de indignados contra quem o
Estado federal organiza repressão a uma escala e com uma coordenação
jamais vista, como na Califórnia, onde os presos lutam - com menos
possibilidades de chegar aos media -
contra a tortura quotidiana.
Investigador
das Nações Unidas pede às Nações o fim da solitária
Juan Mendez, defende na
ONU o desenvolvimento de movimentos contra os castigos em solitária,
querendo com isso referir-se a processos de confinamento por 22 horas
diárias durante períodos superiores a 15 dias. Ler desenvolvimento da
notícia em inglês. Aqui pela
BBC.
Amnistia Internacional pede a prisão de George W. Bush
A
Amnistia Internacional pediu às autoridades canadianas para
prenderem e processarem judicialmente George W. Bush, por crimes
cometidos contra o Direito Internacional. O antigo presidente dos EUA
estará no Canadá no próximo dia 20 de Outubro.
"O Canadá deve cumprir as suas obrigações
internacionais e prender e processar judicialmente o antigo presidente
Bush, dada a sua responsabilidade em crimes contra o direito
internacional, incluindo tortura", declarou Susan Lee, directora da
Amnistia para a região das Américas.
O pedido da Amnistia Internacional está
expresso num memorando que enviou às autoridades canadianas no passado
dia 21 de Setembro. O anúncio foi feito, pela organização internacional
de defesa dos direitos humanos num comunicado, esta quarta-feira.
"Como as autoridades dos Estados Unidos não
levaram à justiça, até ao momento, o ex-presidente Bush, a comunidade
internacional deve intervir. Se o Canadá se abstiver de agir durante a
sua visita, isso irá constituir uma violação da Convenção das Nações
Unidas contra a tortura e será uma manifestação de desprezo face aos
direitos humanos fundamentais", salientou a representante, na mesma nota
informativa.
As acusações da Amnistia estão relacionadas
com um programa secreto da CIA, aplicado entre 2002 e 2009, que permitia
o uso contra detidos, segundo a organização, "de tortura e de outros
tratamentos cruéis, desumanos e degradantes".
Segundo a Amnistia Internacional, durante o
mandato presidencial, George W. Bush terá autorizado "técnicas
reforçadas de interrogatório", incluindo simulação de afogamento.
publicado a 2011-10-12 às 19:44
Iglesias
de Canadá culpables de matar a más de 50,000 niños nativos en escuelas
residenciales
Las fosas
comunes corresponden al genocidio de niños mohawk practicado en una
escuela residencial de Mohawk operada por la Iglesia de Inglaterra y el
Vaticano antes de su cierre en 1970.
Las fosas de enterramientos en masa
corresponden al genocidio de niños mohawk practicado en una es cuela
residencial de Mohawk operada por la Iglesia de Inglaterra y el Vaticano
antes de su cierre en 1970.
Ler mais
AQUI
Greve
de fome de 2.000 presos palestinianos contra os carcereiros israelitas
Queixam-se de ser
humilhados através de tratamentos degradantes, como algemas nas mãos e
nos pés, impedimento de receberem visitas, negligência nos cuidados de
saúde, falta de oportunidades para estudar, etc. Pode ler-se uma
tradução em castelhano das suas posições. Os presos organizaram uma
campanha de
desobediência. 2000 estão em
greve de fome no dia 2011-10-11.
“ISRAEL LES LLAMA PRIVILEGIOS PERO SON DERECHOS
HUMANOS”, explica uma activista de uma associação de apoio às lutas dos
presos, em
entrevista.
Facebook
contra os direitos dos presos nos EUA
A filosofia e o
funcionamento dos novos meios de comunicação são contraditórios com a
filosofia e o funcionamento das penitenciárias. A livre comunicação em
rede entre desconhecidos e o isolamento social não são compatíveis. Mais
tarde ou mais cedo isso se tornará evidente e haverá que fazer escolhas
entre a liberdade de expressão e consciência e a imposição do
isolamento, não só no quadro do regime de penas como na sociedade em
geral. Há
informações de que o Facebook se estará a posicionar contra a
liberdade.
Doze mil presos em greve de fome na
Califórnia
O sistema penal
californiano foi declarado ilegal pelo supremo tribunal de justiça
norte-americano. Mas continua a fazer estragos. a tal ponto que milhares
de presos decidiram entrar em greve de fome contra a situação. a
repressão imediata a única coisa que conseguiu obter foi a multiplicação
das adesões à greve. Neste momento, primeiros dias de Outubro de 2011,
acompanhamos a luta heróica de milhares de americanos presos contra
a Gulag ocidental e contra a cultura vergonhosa que o tornou possível.
Sem moral, com esta
moral, o que espera o Ocidente é o colapso.
Relato da situação a
8 de Outubro
de 2011, razões de apoio escritas em
Calipatria
State Prison. De facto, tem sido eficazmente escondido da opinião
pública a repugnante situação de institucionalização de
centros de tortura na
Califórnia, resultado da escalada securitária e das políticas de
incapacitação dos presos. É contra isso que
lutam os
presos.
Luta
dos presos em Espanha contra a tortura que são as prisões
No fim de Setembro de
2011 uma meia centena de presos declararam-se em luta contra as práticas
prisionais denunciando-as como práticas de tortura. Contam com apoios de
cidadãos que organizaram um programa de divulgação daquela luta no
exterior. Informação completa AQUI.
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