site de campanha pelos
direitos dos reclusos

risco de encarceramento=nºpresos/nº
crimes*pop. Residente
taxa de criminalidade=nº crimes/pop.
Residente
Fontes: PORDATA (para número de presos)
DGPJ/MJ (para número de crimes) INE (população residente)
A tortura é proibida - afirma o
Conselho da Europa. Mas não se decreta a sua abolição: é preciso
proibi-la mesmo.
Comité
de Prevenção da Tortura
REGRESSA A
PORTUGAL em 2016
Cidade
norte-americana dá dinheiro a crimonosos
O
sucesso foi tão grande, que o exemplo está a ser copiado por
outras cidades. A inteligência tanto bate até que fura. Vamos ver se
pega.
Carta Aberta ao Presidente sobre Reclusos

Islândia é exemplo também no campo criminal
A Islândia distanciou-se da política ocidental para lidar com a crise,
levando a sério as potencialidades do sistema criminal. Num sentido
inovador, que poderia ser seguido e aprofundado. Ao contrário das teses
do vanguardismo tecnológico, de inspiração yankee, que se fazem
ouvir para desviar as atenções do essencial.
Na Islândia os mal feitores (em vez dos pilha galinhas ou dos que são
escolhidos para cumprir os rácios de produtividade dos polícias) foram
investigados (por um polícia cuja qualificação era passar multas na rua
- os outros não conseguiam perceber como se fazia), condenados (porque
lá houve juízes capaz para tal) e estão a cumprir pena com a dignidade
que é presumido todas as execuções de penas respeitarem - mas nunca o
fazem. Com raras excepções.
Não se sabe se a
peça jornalistica é fiel a qualquer realidade que efectivamente
exista (o jornalismo está pelas ruas da descredibilidade). Mas o que
conta merece servir de inspiração para os que em Portugal dizem querer
mudar alguma coisa no campo criminal.

Carta aberta ao Presidente
Um site noticioso dá conta da
carta enviada ao Presidente da Repúbica a recomendar uma
amnistia em Portugal para abrir um debate sobre as razões pelas quais as
prisões portuguesas continuam mal ou em alguns casos pior do que estavam
mais de uma dácada atrás, quando o Estado reconheceu a situação de
catástrofe
.

Ministério Público brasileiro acusado de não combater a tortura
A
pastoral carcerária brasileira, ao contrário do que ocorre em
Portugal, está atenta e preocupada com as torturas nas prisões. E
reparou, como também se poderia notar em Portugal, como apesar da
recente prioridade dada à repressão de casos de corrupção, sobretudo ao
mais alto nível do Estado, a repressão da tortura é simplesmente
negligenciada. Embora seja obrigação tão ou mais forte do que o combate
à corrupção.

Propaganda ocasional
Activistas sobre assuntos prisionais também se
enganam. Por exemplo, uma estrela de música norte-americana esteve em
Portugal e permitiu ser usado para propaganda do sistema prisional.
Segundo escreveram os jornais, "tem
muito que aprender com Portugal". Segundo testemunho sobre o que se
passou, reclusos da Unidade Livre de
Drogas (U.L.D.) do E.P. de Santa Cruz do Bispo,
- Toda a visita foi sempre feita na presença do sub-diretor da DGRSP, do
juiz do TEP, do diretor do E.P. e de outros responsáveis, condicionando
a liberdade de expressão dos reclusos;
- Nunca houve possibilidade de conversa privada entre os reclusos e o
John
Legend;
- Foi prometido aos reclusos que não seriam mostradas imagens das suas
pessoas, o que não se veio a verificar, com a divulgação profusa na
comunicação social de fotos e vídeos mostrando vários reclusos,
lesando-os no seu direito à proteção de identidade;
- A reunião havida entre o John Legend e reclusos, na sala da U.L.D.
teve sempre a presença dos responsáveis prisionais atrás referidos, pelo
que os reclusos não puderam levantar questões delicadas;
- Quando a comitiva se retirava pelos caminhos do E.P., os reclusos
gritaram nas celas, através das grades, "hipócritas" "é só show off"
entre outras
expressões.
- A visita não contemplou a parte da clínica psiquiátrica que foi objeto
de
graves reparos na visitas do Comité Contra a Tortura.

Direitos de personalidade de recluso
enxovalhados em Caxias
O
Observatório dos
Direitos Humanos (ODH) tomou conhecimento de uma denúncia de um
recluso, cidadão brasileiro, no Estabelecimento Prisional de Caxias,
segundo a qual o mesmo teria sido alvo de maus tratos e privado de
receber a visita do seu advogado, nomeadamente durante diligência
processual.
Interpelados o referido estabelecimento prisional e a
Direcção Geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais, estas entidades
nada disseram que pudesse contrariar ou completar a versão do
denunciante.
A situação foi analisada à luz dos preceitos
internacionais e nacionais que consagram o chamado estatuto jurídico do
recluso, tendo-se concluído que o referido recluso não deixara de ser
titular de um direito à integridade pessoal e de um direito à imagem,
bem como não deixara de poder reunir, livre e reservadamente, com o seu
Advogado constituído. Assim, como forma de tutela, esse recluso poderia
exigir: i) abstenções de condutas atentatórias da sua honra e da sua
dignidade (como aquelas perpetradas, reiteradamente e sem qualquer
justificação, pelos guardas prisionais, de acordo com a referida
denúncia); ii) prestações efectivas de perícias médicas em condições
humanas e de acordo com o ordenado pelo tribunal; iii) permissão para se
reunir, livre e reservadamente, com o seu advogado constituído.
Deste modo, na medida em que isso não ocorreu, os
direitos fundamentais deste recluso foram gravemente violados pelos
guardas prisionais do Estabelecimento Prisional de Caxias e, por tabela,
pelo Estado, enquanto comitente.
Vários
presos de Vale de Judeus tomaram a iniciativa
Cinco presos na penitenciária de Vale de Judeus
reclamaram junto da juiz de execução de penas medidas para que os seus
direitos sejam respeitados. As reclamações foram depositadas dia 20 de
Junho de 2015. Aguardam a tramitação.
À
iniciativa de presos a quem não respeitem direitos
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH)
decidiu (em
Jan 2013) impor ao estado italiano a obrigação de organizar
um programa de reforma prisional com devida previsão orçamental para
assegurar a todos os presos 3m2 de espaço e um plano individual de
readaptação. A ACED apela
à mobilização. Deixa
minutas para orientar os interessados na escrita para o TEP.
O processo foi resultado da queixa de 4
prisioneiros que reclamaram junto do Juiz de Penas (TEP) para que desse
ordens à administração prisional para assegurar o espaço mínimo de 3 m2
e um plano individual de readaptação. Os juízes responderam que não era
da sua competência intervir na administração prisional. E, assim, os
reclusos juntaram 4 respostas destas e levaram o caso directamente ao
TEDH (sem precisar de interferência de advogado). O TEDH obrigou a
Itália a promover uma profunda reforma prisional, efectivamente em curso
actualmente. Reforma seguida por grupo de acompanhamento para assegurar
o respeito pela decisão judicial.
A informação sobre esta nova modalidade
de intervenção do TEDH deve ser divulgada. Para que as
previsões legais possam ser efectivas. Caso haja presos em
situação de reclamar junto do TEP respectivo por
incumprimentos da lei, como menos de 3m2 por preso na cela
ou que não tenha Plano Individual de Reabilitação ou outros
direitos consagrados, o façam, alegando precisamente este
acórdão. Depois, será melhor recolher várias respostas
semelhantes dos juízes, manifestando a sua impotência, e
enviá-las para Estraburgo.A
Ordem dos Advogados vai queixar-se das
condições da cadeia de Ponta Delgada.
Se
reclamarem o mesmo que os presos italianos, a decisão do
tribunal deverá ser a mesma. Noutros casos, há que ouvir o
que dirão os juízes.

O reconhecimento da culpa
Professora Catedrática de Direito Penal,
Doutora Fernanda Palma,
afirmou(14/02/2015)
ser contra direito a exigência "moralista", "própria do século XIX",
que se pratica nos Tribunais de Execução de Penas em Portugal de
exigir como condição de flexibilização de pena a incorporação da
culpa. Estas práticas ilegítimas são, certamente, uma das causas
para as longas penas efectivas (3 vezes a média europeia) que se
praticam em Portugal; mais longas do que em países que admitem a
prisão perpétua.
"justiça é lenta, cara e de difícil compreensão", diz relatora
da ONU
O que terá levado a ONU a descobrir uma coisa como essa? O
progresso em Portugal tem sido dificultado pelo sistema de justiça.
Sabe-se faz muito tempo. Nada se tem consido fazer para alterar a
situação, apesar de já não sr impossível perseguir gente poderosa.
Ao contrário, para aqueles que pedem justiça a situação não parou de
piorar e não há luz em lado nenhum. É isso que a
ONU em poucas horas entendeu facilmente.
Observatório Direitos Humanos
TRATAMENTOS CRUÉIS E DESUMANOS NO ESTABELECIMENTO
PRISIONAL DE BEJA
O Observatório dos Direitos Humanos (ODH) recebeu
uma denúncia acerca de uma intervenção policial no
estabelecimento prisional de Beja em 21 de Agosto de
2013, na sequência de uma agressão a um guarda
prisional, na qual se dava conta de “sovas de morte”
a reclusos, agressões a recluso que acatava ordens
dos agentes policiais e destruição de comida trazida
por familiares daqueles.
Foram interpelados o Diretor do E. P. Beja e a
Direção Geral da Reinserção e dos Serviços
Prisionais, mas os mesmos não deram qualquer
resposta.
Ponderada a situação em face dos dispositivos
internacionais, constitucionais e legais que
garantem o direito à integridade física e moral e o
direito à cidadania dos reclusos, bem como aqueles
que proíbem os tratamentos cruéis, degradantes e
desumanos, foi considerado, em face do princípio da
proporcionalidade a que está sujeita a Administração
Pública em geral e a Polícia de Segurança Pública
(PSP) em particular, que a atuação policial excedeu
o que era necessário para repor a ordem e a
segurança naquele estabelecimento prisional.
Com efeito, a intervenção policial tinha apenas em
vista fazer cessar a insubordinação ou rebelião dos
reclusos, não podendo assumir caráter humilhante ou
punitivo dos reclusos, como aconteceu, dado que a
lei não o permite. Nessa medida, no que respeita aos
factos denunciados, o Estado, através do Corpo de
Intervenção da PSP violou os direitos à integridade
física e à cidadania dos reclusos afetados,
tendo-lhes dispensado um tratamento cruel e desumano
neste caso.
A versão integral do relatório do ODH sobre esta
situação pode ser consultada em www.observatoriodireitoshumanos.net
Campanha brasileira contra a revista
vexatória
A
revista vexatória é um abuso contra familiares de presos, sobretudo
mulheres de todas as idades, a pretexto de luta contra a droga. Também
em Portugal há revistas vexatórias, por vezes denunciadas. Ouça a
campanha brasileira.
Discussão universitária sobre Direitos
Fundamentais e liberdade de expressão
A ACED felicita
vivamente o Instituto Jurídico Interdisciplinar e a Faculdade de Direito
do Porto pelo modo como tem vindo a concretizar-se o seu Seminário
Permanente de Direitos Fundamentais.
Felicita ainda José Preto (advogado da ACED) que situou a liberdade de
expressão como condição de vida. Apresentamos uma súmula dos temas
tratados na intervenção de
José Preto.
Liberdade
de expressão face a alegações de tortura
Aqui
se relata como um tribunal a julgar um caso de homicídio pode ignorar
denúncias de tortura e condicionar a actuação do advogado de defesa,
apelando à perseguição ad hominem. No caso, dois agentes responderam
ao apelo e concretizaram a pretensão, atacando dois activistas da ACED.
Quem, no desempenho do múnus da promoção da acção penal aceitou tomar
uma perseguição desta natureza como processo judicial? Que juiz de
instrução aceitou pronunciar nestes termos?
Concluído o julgamento, que consequências se devem tirar? Tudo pode
ficar na mesma?
Aqui se disponibiliza o testemunho do, à época dos factos,
Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho e Pinto, chamado a depor.
Para completar estas
informações, recomenda-se a consulta de "investigações
de tortura pelo MP"
Statewacth fez
notícia
em inglês

Perspectivas para 2014 serão melhores que as para
1914?


Notícias
internacionais sobre a situação das prisões portuguesas (final de 2013)
Comité de Prevenção da Tortura do Conselho
da Europa voltou a produzir um
relatório sobre a situação em Portugal, pelo segundo ano
consecutivo. Reclama
medidas concretas para reduzir a sobrelotação. As
Nações Unidas situa o problema sensivelmente da mesma maneira.
Manfred Nowak, especialista de DH e antigo
Relator Especial das NU para a Tortura, oferece uma
visão do problema visto da ONU.
Os problemas não são apenas nas prisões. A
polícia é alvo de denúncias credibilizadas pelas investigações
internacionais.
Pode ler
AQUI o debate nas NU sobre os DH em Portugal.
Conferência
"Prevenção Tortura"
Porque há
tortura nas prisões, e também em Portugal, a ONU e os estados que
ratificaram a Convenção contra a Tortura e o seu Protocolo Adicional
encetaram procedimentos legais no âmbito do direito internacional com
vista à prevenção da tortura. A ACED, com o apoio de outras associações
e com a colaboração do Museu da República e da Resistência, ESTRADA DE
BENFICA 419, Bairro Grandela, promove no
dia 11 de Março de 2013 uma conferência sobre o assunto, trazendo ao
conhecimento do público alguns casos, com especial ênfase para as
queixas produzidas por um cidadão italiano, com a presença do respectivo
advogado, que o representará.


A proposta de
lei de reforma do Processo Civil aponta para uma restrição de direitos
aflitiva
Em momento onde o estado retira
aos cidadãos o
trabalho e o dinheiro, o devedor será esmagado, penhorado sem protecções
ou moratórias de qualquer tipo, a menos que a parte contrária lhas
conceda (e se lhas quisesse conceder, não teria instaurado o processo
executivo, nem requerido a penhora).
Confirma-se o recuo além dos princípios já fixados nas Leis contra a
usura impostas pela revolta da plebe na Roma clássica.
E verificado este recuo, resulta relativamente claro quanto é necessário
fazer.
Parecer completo
Relatório da
ACED sobre direitos cívicos e políticos em Portugal
Em Portugal ocorrem fenómenos inexplicados,
como uma baixíssima taxa de participação política e cívica, um sistema
judicial em si mesmo reconhecidamente obstáculo ao desenvolvimento,
ausência de debate político transparente e eficaz sobre o
disfuncionamento da justiça, medo dos cidadãos perante os tribunais
cujas decisões são frequentemente incompreensíveis para os envolvidos e
por vezes escandalosamente injustas, os mais altos procuradores da
república dispõe-se a revelar publicamente a sua impotência para
descobrir crimes praticados no seio da sua instituição – como fugas ao
segredo de justiça – ou das polícias que tutelam – como as escutas – e,
ao mesmo tempo, asseguram a ausência de crimes nas altas instâncias do
Estado – como os de corrupção – contra os dados disponíveis e contra o
parecer de senadores da política portuguesa. As dificuldades
experimentadas em encontrar advogados capazes de se confrontarem com
interesses dos poderes da banca, do Estado ou de figuras poderosas
quando estes atacam simples cidadãos e as manobras de advogados em
funções para evitarem indispor tais poderes em detrimento da defesa dos
interesses dos respectivos constituintes, para não falar dos casos de
extorsão dos constituintes em processo-crime, são outros sinais da
irregularidade política e cívica da vida portuguesa.
Por ocasião da avaliação da situação em Portugal pelo Alto Comissariado
dos Direitos Humanos da ONU a ACED enviou este
relatório.
Enviado
em língua portuguesa e em cima do dia da avaliação,
não foi considerado. E foi lamentada a ausência da sociedade civil
portuguesa.
O
tempo de que dispusemos desde que tomámos
conhecimento da possibilidade de participação não permitiu outra
solução. O texto foi reapresentado à senhora Alto-Comissário da ONU e ao
Senhor Secretário Geral do Conselho da Europa, para os efeitos que
tenham por convenientes.
Jurista da ACED publica em Revista
Jurídica Romena
Em
Bucareste uma equipa de juristas decidiu questionar o aparelho
judiciário publicando os seus erros. É um levantamento e um inventário.
Uma reflexão sistemática, também. Entre esses juristas está José Preto
que não quer publicar em Portugal. Mesmo assim, temos on line
alguns textos dele, porque o José Preto, como toda a gente, não consegue
deixar de escrever. Nem consegue deixar de falar. E não é inútil ler
algumas das coisas que ele vai escrevendo. Ele é que acha inútil
publicar em Portugal, acha até nocivo, pela falta de condições
objectivas de liberdade de palavra. E não é o perigo, mas o nojo, que o
dissuade. Para o ler aqui, no entanto, é preciso saber Romeno. Mas há a
esperança de que continue a publicar em Português porque há um convite
para publicação no Brasil.

Orçamento norte-americano Obama para as prisões
não conhece crise
As prisões são muito caras. Como disse um
administrador prisional inglês, são uma forma muito cara de tornar pessoas
más em pessoas piores. O mundo é muito melhor quando as prisões são
utilizadas como ultima ratio. Ler
Solitary Watch ajuda a perceber isso mesmo.
Análise
do processo crime que levou a tribunal artistas de teatro
Os sobrinhos do chefe da odiosa e criminosa
polícia política de Salazar e Caetano organizaram um caso judicial acusando
de crime artistas de teatro que levaram à cena uma história sobre a vida da
filha do conhecido chefe dessa polícia, Silva Pais.
O extraordinário do caso é o facto de ser
possível no regime político que denunciou os crimes dessa polícia política
um tribunal organizar um julgamento contra quem utiliza essa denúncia de
regime como facto estabelecido e reconhecido, admitindo poder haver crime
contra a memória do chefe dos criminosos por lhe ser imputado um dos crimes
da polícia. Leia comentário de
José Preto, em
Global Voices.

Relatório
da DGSP sobre uso ilegal da taser pelo GISP
Na prisão de Paços de Ferreira, a pretexto de um
comportamento de um preso difícil de contrariar ou impedir, os serviços
prisionais decidiram
experimentar a arma eléctrica taser como forma de modificar o seu
comportamento. Durante a discussão pública do caso não se soube quem deu a
ordem (o relatório diz que foi o
director geral dos serviços prisionais, embora nunca o designe), sempre se
disse que tinha sido um disparo (de facto foram sete disparos, embora o
relatório duvide disso). O recluso queixou-se desses disparos (sem ter
conhecimento dos registos da arma) e de ter sido espancado (assunto que o
relatório omite). O inspector constata que vários elementos do Grupo de
Intervenção dos Serviços Prisionais mentiram ao testemunhar, notas que não
faz relativamente ao preso. Esforça-se por dar argumentos para evitar
decisões punitivas, sobretudo a nível disciplinar, argumentando que cabe a
quem deu a ordem (cujo teor concreto não é investigado ou sequer
vislumbrado) punir agora quem cumpriu essa ordem. O que nos remete para a
eventual responsabilidade criminal do próprio mandante, cujos contornos,
como escreve o inspector, escapam à sua competência, pois serve
hierarquicamente abaixo do visado.

AMICUS ROMANIAE
José Preto, jurista da ACED, recebeu aos 28
de Fevereiro de 2011, no Instituto Cultural Romeno em Lisboa, o título
de AMICUS ROMANIAE igualmente e na mesma altura atribuído a Lídia Jorge,
ao Embaixador do Chile em Lisboa e ao Embaixador da República Moldova,
entre outros. Na troca de palavras, o Director do Instituto sublinhou
que José Preto é amigo antigo e isso era tão evidente que ninguém se
tinha lembrado de lhe outorgar um título que todos lhe reconheciam.
Reagindo, José Preto lembrou a primeira página do Diário Português de
Mircea Eliade onde vem escrita a queixa de que a pobreza intelectual de
Lisboa lhe embotava a sensibilidade. Acrescentou José Preto que se sente
sofrer do mesmo embotamento, agradecendo assim e por isso a vivacidade
da presença intelectual assegurada e traduzida na acção do Instituto
Cultural Romeno.

Secções de Segurança condenadas no Tribunal Europeu dos Direitos do
Homem
Acórdão condenatório do Estado Português pelo Tribunal Europeu dos
Direitos do Homem sobre problema (Secções de
Segurança) contra o qual a ACED se bateu neste e noutros casos.
38. CASE OF STEGARESCU AND BAHRIN v. PORTUGAL
Ler
AQUI informação para a
imprensa sobre o assunto.
O Estado brasileiro mata muito
Lúcia Rodrigues é juiza e activista dos Direitos Humanos em S.Paulo. No
dia da comemoração dos DH explica o seu interesse pelas mulheres presas
e analisa questões de Direitos Humanos no seu país. Leia
AQUI.
Espanha e DH de candeias às avessas
Em Espanha acontecem coisas inauditas
numa base regular. a propósito da luta contra o terrorismo, da regulação
dos imigrantes, as maiores barbaridades sucedem-se e nem o Alto
Comissário para a prevenção da tortura da ONU tem sido ouvido por "nuestros
hermanos".
O caso de Aminattou Haidar, activista dos
direitos humanos e nacionalista saharaui, emboscada e sequestrada pelos
governos marroquino e espanhol, é mais um triste exemplo da decadência
dos melhores valores ocidentais.
sobre o caso leia
AQUI o relatório jurídico da situação a 3 de Dezembro de 2009

Prisão
perpétua em Espanha
Um relato de um caso de um preso sem
crimes contra pessoas no cadastro que já passou a maior parte da vida
preso e que está previsto jamais sair da cadeia. Leia
AQUI
Haverá tortura sistemática
em Portugal?
O caso de um casal
espanhol preso preventivamente em Portugal, a quem foram recusados, na
prática, meios de defesa, para o que concorreram tantas e diversas
entidades, colocam a dúvida racional que formulámos Leia mais
AQUI.
As queixas de uso de
medicação para provocar maus-tratos neste caso, embora noutros termos,
são confirmadas pelo relatório do Comité para a Prevenção da Tortura do
Conselho da Europa: leia AQUI.

Monsanto: um manco
gigante
Apesar da falta de
reacção das instituições do Estado português, em particular das que têm
por função acompanhar e sancionar (aprovando ou contestando) o estado da
justiça em Portugal, é evidente desde a sua inauguração que a prisão
dita de Alta Segurança de Monsanto mais não é do que a cereja no cimo do
bolo de uma política ilegal e securitária desenhada desde 2001 pelos
sucessivos governos para governar as prisões.
O silêncio comprometido,
acompanhado pela ignorância do que sejam os princípios dos Direitos
Humanos e pelo atávico medo de confrontar as autoridades (temem-se-lhes
os coices?) normalizou, a pouco e pouco, a situação especial das "alas
de segurança" (onde falta principalmente a segurança) e da prisão (já
apelidada de Guantanamo português). Chegou a altura em que as
autoridades portuguesas deixaram de ter pudor de chamar as coisas pelo
seu nome: Monsanto é, oficialmente, uma enorme cela disciplinar: Leia
AQUI.

OCDE divulga convenção
contra o suborno de agentes estrangeiros em transacções de negócios
Ler mais
AQUI
Microship e políticas globais de controlo social
O
governo dos EUA já começou a ofensiva para tornar obrigatório o implante
do microchip. Eis o que já é obrigatório:
-
IMIGRANTES MEXICANOS SÃO OBRIGADOS PELAS AUTORIDADES DOS EUA A SEREM
IMPLANTADOS COM O MICROCHIP;
- MAIS DE 16 HOSPITAIS DOS EUA OBRIGAM OS
PACIENTES A SEREM IMPLANTADOS COM O MICROCHIP;
- DEZENAS DE EMPRESAS PRIVADAS ESTÃO A
OBRIGAR OS SEUS TRABALHADORES A SEREM IMPLANTADOS COM O MICROCHIP;
- FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO GOVERNO FEDERAL
DOS EUA JÁ ESTÃO A SER OBRIGADOS A SEREM IMPLANTADOS COM O MICROCHIP;
- VÁRIOS DEPARTAMENTOS DA POLÍCIA MEXICANA,
IMPELIDOS POR ACORDOS DE FINANCIAMENTO COM O GOVERNO DOS EUA, OBRIGARAM
CENTENAS DE POLÍCIAS A SEREM IMPLANTADOS COM O MICROCHIP;
E o microchip:
- É PRODUZIDO PELA VERICHIP, EMPRESA DO
GRUPO IBM - A IBM PRODUZIU TAMBÉM OS CARTÕES DE IDENTIFICAÇÃO PARA O
REGIME DE HITLER, IDENTIFICANDO OS PRISIONEIROS DOS CAMPOS DE
CONCENTRAÇÃO;
- O GOVERNO DOS EUA SUBSIDIOU A PRODUÇÃO DO
MICROCHIP;
- O MICROCHIP LOCALIZA QUALQUER PESSOA EM
TEMPO REAL E CONTÉM TODAS AS INFORMAÇÕES PESSOAIS SOBRE ELA;
- UMA VEZ IMPLANTADO NÃO PODE SER RETIRADO
SEM O RISCO DE LESÕES GRAVES;
- TEM COMO FONTE DE ENERGIA UM SISTEMA DE
CAPTAÇÃO DE RADIAÇÕES ELECTROMAGNÉTICAS PRÓXIMAS (POR EXEMPLO DE
ELECTRODOMÉSTICOS), O QUE SIGNIFICA QUE SE O PORTADOR ESTIVER MUITO
PERTO DE UMA GRANDE FONTE DE RADIAÇÃO ELECTROMAGNÉTICA (POR EXEMPLO
CABOS DE ALTA TENSÃO), CORRE O RISCO DE SER QUEIMADO PELO MICROCHIP;
- TESTES CIENTÍFICOS INDEPENDENTES COMPROVAM
QUE A LONGO PRAZO PODE CAUSAR CANCRO NO PORTADOR;
- RELATÓRIOS DA CIA E OUTROS SERVIÇOS
SECRETOS DOS EUA FALAVAM HÁ ANOS NA NECESSIDADE DE USAR OS MEDIA PARA
CONVENCER O PÚBLICO A ACEITAR OS IMPLANTES DO MICROCHIP, NOMEADAMENTE
ATRAVÉS DA PROMOÇÃO DE POLÍTICAS DE INDUÇÃO DO MEDO (11 DE SETEMBRO,
TERRORISMO, RAPTOS DE CRIANÇAS).
O site na Internet dum dos maiores
movimentos internacionais de denúncia contra o microchip (WE
THE PEOPLE WILL NOT BE CHIPPED),
revela muitas mais informações preciosas. Em:
http://www.wethepeoplewillnotbechipped.com/
http://www.wethepeoplewillnotbechipped.com/phpfusion/viewpage.php?page_id=51
comentários do advogado
Marcos Aragão Correia

Prisão de estudantes em
Inglaterra por suspeita infundada de terrorismo
Lista
de sugestões
Para melhorar a situação
das cadeias actualmente, que se pode fazer, é a pergunta que nos foi
lançada. Bom: começar por respeitar e cumprir a lei em vigor. seria um
bom começo. outras sugestões AQUI

Prisão de estudantes em
Inglaterra por suspeita infundada de terrorismo
Estudantes de origem argelina e paquistanesa foram
presos por seis dias (sem acusação) por terem feito download de
materiais de organizações terroristas para estudo, no âmbito dos
respectivos mestrados. Saíram em liberdade sem acusação. Toda a história
AQUI

Justiça para Joana e Madeleine
Hotel Tivoli Lagos
Lagos, 3 de Maio, Sábado, 14:30
Os
esforços investidos na tortura para incriminar culpados não fazem
justiça, nem permitem concentrarmo-nos na compreensão do que sejam as
causas do desaparecimento de crianças. Ler mais

Relatórios ACED
sobre torturas a Leonor e João Cipriano
Na qualidade de jurista da ACED, Dr. Marcos Aragão Correia inquiriu o
caso das alegações de tortura a Leonor Cipriano pela Policia Judiciária.
Concluiu, como é do domínio público, pela existência de vários sinais e
testemunhas da brutalidade e irracionalidade dos métodos de investigação
admitidos nesta polícia. Ler relatório
AQUI
No fim
do mesmo mês de Abril de 2008 Dr. José Preto, também jurista da ACED,
acompanhou o jurista acima citado junto de João Cipriano, de que
resultou este relatório
AQUI.