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Cartas de presos para divulgação pública

 

 

 

Jorge Paulo Rodrigues Ribeiro, preso em Monsanto faz cerca de uma década, escreveu a relatar a sua vontade de tratar em julgamento judicial quem entende ser culpado de uma parte importante da sua situação de extrema dificuldade. Pede envio de oficios da ACED de 2008 sobre o seu caso nº31/2008 e nº35/2008. Que foram enviados


Mensagem de mulher de preso


Da cadeia de alta segurança de Monsanto um recluso conta na primeira pessoa o que lá ocorre.


Mais um recluso a cumprir "prisão perpétua"

Constantino Dias Oliveira é uma outra situação de preso com uma pena cujos contornos de facto podem ser considerados fora do escopo da legislação portuguesa, mas ainda assim, formalizada oficialmente. Em desespero, sentindo-se entre a morte e a vida, espera que a exposição pública possa reverter a injustiça de que é alvo. Em Junho de 2016 voltou a escrever sobre a gravidade da sua situação.


Recluso "marcado" pede denúncia da sua situação

Depois de várias outras queixas sobre o que lhe acontece na prisão, o recluso mantem a reclamação de que deve ser tratado com a dignidade que a lei impõe, mas sem curso efectivo.

Hugo Santos refere ter sido torturado, afastado da família, mal tratado, perseguido. Sobretudo por ter organizado queixas contra o mau funcionamento dos serviços. Pede para divulgar uma carta manuscrita em Novembro de 2014, o que fazemos aqui.

Volta, em Agosto de 2015, a renovar as suas queixas, agora com novos episódios que extenuam quem os lê, quanto mais quem os sofre. Contanos em 3 partes aquilo que lhe está a coantecer: uma, duas, três. Parece que já não há outra esperança a não ser a de deixar testemunho. Deixa também mais uma oportunidade ao estado de tomar uma posição, que um dia vai chegar.


 

Recluso denuncia situação em Vale de Judeus

Em Agosto de 2015 a situação na cadeia de Vale de Judeus era tranquila. Parece haver um entendimento entre os presos que furtam e alguns guardas. Eis a descrição que nos chegou.


Recluso denuncia negligencia na saúde

Manuel Gonçalves tem 65 anos de idade. Doente do coração e de outras doenças, tem sido vítima de atentados à sua condição de saúde por erros na entrega de medicação que não lhe é permitido confirmar ou verificar. Denuncia também ter sido testemunha de um caso de espancamento de prisioneiros na rua, por parte de elementos do GISP, em Dezembro de 2013. Este caso pode ter sido o mesmo denunciado à ACED referente a 4 de Dezembro e de que as autoridades inspectivas não encontraram traço. Escreveu nova carta em Setembro de 2015.


Recluso a cumprir "prisão perpétua"

Mário Gomes Reis tem 53 anos de idade e 34 anos de cadeia seguidos. É possível? É legal? É humano? É aceitável? Enviou uma carta para que divulguemos a sua situação.


Filipe Marques explica a sua situação em

Grito de Socorro

Carta ao Senhor Provedor de Justiça

Documentos acessórios: Declaração; inquirição 1; inquirição 2; Conclusão


 

 

Lúcio faz uma resenha dos principais problemas que encontrou na Cadeia Regional de Torres Novas

páginas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10


 

A vida de recluso na cadeia de Alcoentre

Alfredo Santos Silva escreve sobre a sua experiência em Alcoentre. Esta carta originou um ofício da ACED.

Em Junho de 2014 escreveu novamente uma carta de seis páginas: 1 2 3 4 5 6. Oficio da ACED correspondente.


Preso explica como lhe destroem da vida, contra a legalidade

Constantino Dias Oliveira explica, numa carta, como a manipulação do cúmulo jurídico lhe destrói a possibilidade de se livrar do encarceramento e também fala das condições de vida na prisão, nomeadamente a nível de alimentação. Em Maio de 2014 a situação merece novo comentário do próprio. Esta carta originou um ofício da ACED.


Luis Ribeiro morreu dia 17 de Abril de 2014 na cadeia de Monsanto. Desde o anúncio da sua morte que se disse que foi um suicídio. Quem sabe se o foi? Barbaramente espancado na cadeia do Linhó, entre os dias 8 e 10 de Janeiro do mesmo ano, foi transferido neste último dia para a cadeia de alta segurança, onde morreu. Dia 5 de Fevereiro escreveu uma curta carta que se pode ler aqui e aqui.


A história de uma jovem espanhola Noelia Cotelo contada por Rafael Narbona


Sobre o indulto presidencial

Um recluso dirigiu-se ao PR reclamando as suas razões.


Recluso estrangeiro denúncia xenofobia e perseguições

Junto com outros presos estrangeiros reclusos em Vale de Judeus, esforçou-se por denunciar o modo como a discriminação se processa contra os estrangeiros. Num português fluente, explica-se na primeira pessoa.


Família só a combater a doença de um filho toxicodependente

História contada na primeira pessoa.


Reflexões de um preso preventivo (final de 2013)

 

Para divulgação, foram-nos entregue cinco reflexões com os títulos "A Injustiça da Justiça"; "Com mágoa o digo"; "Saúde Pública Comprometida"; Faz de Conta"; "Remédio Santo".

Todos os escritos estão assinados. A ACED não revela a identidade do autor por motivos óbvios.


 

Tortura denunciada na primeira pessoa na cadeia de Sintra

Noé Mbitchan Silva Sá, preso na cadeia de Sintra, conta pelo seu próprio punho episódios de tortura de que terá sido alvo, denunciando os nomes de alguns dos participantes e revelando a indiferença geral dos profissionais cúmplices de inacção perante a gravidade dos abusos. A ACED informou quem de direito, na esperança que tortura seja perseguida, reprimida, e prevenida daqui para a frente, como não tem sido daqui para trás.


LA é o nome fictício do protagonista de uma história contada por uma jovem que o conhece e à sua história de vida. Num acto de justiça, essa autora escreveu o seu testemunho que nos parece elucidativo de vários fenómenos sociais, a saber, a manipulação da legislação contra a violência doméstica para vinganças pessoais, o abandono de famílias desestruturadas pelos serviços do Estado Social, a incapacidade dos serviços dos tribunais de não se contaminarem pela ineficiência dos serviços sociais em descobrirem aquilo que é óbvio para as populações mais directamente implicadas, a dureza de vidas de exclusão. Há ainda a registar a capacidade (excepcional) de reverter a condenação de prisão efectiva decretada por um tribunal, o que é a parte boa desta HISTÓRIA, contada com nomes falsos, mas cujo sentido geral pode ser educativo.  


Luís Roxo é o nome de um recluso com tendências suicidas, que preocupa imenso a família e os amigos, naturalmente. Escreveu à mãe estas cartas a explicar o que sente e aqui as divulgamos.


A mulher de Chad escreveu sobre a brutalidade e a indiferença com que uma pessoa portadora de uma doença mental foi tratada em diversas prisões portuguesas. Escreveu também sobre a desorganização muito bem organizada que esconde, admite e protege os maus tratos, que lhe provocam nojo. 


Uma filha tenta ajudar o pai a quem a prisão nega cuidados de saúde, pedindo atenção.


Carta de Felizberto Santos preso em Monsanto a reclamar contra mentiras e maus tratos.


Hugo Miguel Rocha dos Santos escreveu em Novembro de 2011 esta carta como forma de manifestar a sua frustração perante as falsidades atrás das quais todas as responsabilidades deixam de existir. Os reclusos tornam-se perigosos, escreve, por quererem manter alguma réstia de verdade na descrição dos acontecimentos, incluindo ou sobretudo quando se tratam de actos criminosos.

Refere-se também a queixas que fez há mais de um ano e que foram tratadas pelo Ministério Público.

Reage a um oficio que cita extractos da avaliação que faz o presídio de Monsanto sobre a sua personalidade: "o recluso é muito manipulador e quezilento (...)".

Para se ter uma ideia de como funciona Monsanto, deixamos aqui dois relatórios sobre casos disciplinares, em que está envolvido outro recluso, para se perceber melhor a que se referem os carcereiros quando falam de "quezilência" e "manipulação".


Gabriel Pina escreveu de Pinheiro da Cruz, pede ajuda para desenvolver o seu projecto de inovação mecânica


 

 

 

   

   

 

 

 

 

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